Automóveis Titulo Lançamento
Sedã renovado
Vagner Aquino
Enviado a São Roque (SP)
21/03/2012 | 07:00
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Divulgação


Nascido em 1982, o Camry chega à sétima geração. E não é só lá fora, pois o modelo acaba de aterrissar nas 134 revendas da marca no País vindo do Japão.

Dentre as principais mudanças, destaque para o desenho exterior, com novos faróis, grade e lanternas, que agora são separadas por um filete cromado, logo ali, abaixo do símbolo da Toyota. Apesar dar mudanças, continua com aquele aspecto de carro de executivo de meia-idade - exatamente o público-alvo da marca.

O diretor comercial da Toyota, Frank Peter Gundlach, preferiu não estipular metas, pois, segundo ele, o volume depende da alíquota do IPI.

Por dentro, o veículo também mudou. Dando ainda mais ênfase ao luxo, o habitáculo está também mais espaçoso devido aos reposicionamento dos bancos dianteiros e traseiro, cujos passageiros ganharam 4,6 centímetros a mais em espaço para as pernas em relação à geração anterior.

O couro reveste os bancos nos tons preto ou bege. Já os apliques, que imitam madeira, estão em tom mais escuro - nesse aspecto, o modelo perde para a geração anterior, que transmitia mais glamour. Para compensar, há detalhes cromados adicionados aos comandos do rádio e nas saídas do ar-condicionado - agora com três zonas, duas dianteiras e uma traseira, que pode ser regulada no descansa-braço traseiro, assim como o som e a reclinação da poltrona.

Por falar do ar-condicionado, a Toyota adotou tecnologia que, além da função de limpeza do ar, cobre os íons com moléculas microscópicas de água, evitando o ressecamento da pele e dos cabelos.

O toque final da cabine é dado pela tela LCD de sete polegadas touch screen, que fica no centro do painel. Entre as funções, exibe a (nova) câmera de ré e o sistema de entretenimento, composto por CD player com MP3, WMA, bluetooth e conectividade para iPod, iPhone e USB.

Também é novo o indicador Eco Driving, que mostra (no quadro de instrumentos) se o motorista está guiando de forma econômica.

Vale ressaltar os itens de segurança, como os seis air bags, controles de tração e estabilidade, freios ABS com EBD (distribuição eletrônica de frenagem) e BAS (assistência à frenagem).

Agora, a coluna de direção pode ser ajustada eletricamente tanto em altura quanto em profundidade. Mais um ponto para a - já elogiada - ergonomia.

Na motorização, nada foi mudado. Continua o propulsor 3.5 V6 Dual VVT-i de 277 cv e 35,3 mkgf de torque a 4.700 rpm, que trabalha junto com a transmissão automática de seis velocidades - agora, recalibrada para diminuir a elevação do giro em saídas e retomadas.

O test drive foi feito em trechos urbano e rodoviário, onde o modelo mostrou que, além do silêncio e da boa pegada, a suavidade continua sendo a palavra que melhor define sua condução - mas nada que supere a geração anterior, que já trazia o conforto ao rodar como marca registrada.

Como tudo na vida tem um preço, o modelo não sai por menos de R$ 161 mil.

Corolla aposta no XRS para conquistar jovens

De olho na moçada que pode pagar um pouco mais por um modelo diferenciado, a Toyota lança o Corolla XRS no Brasil. Como não poderia deixar de ser quando se fala em veículos cujos sobrenomes mesclam as letras S e R, o sedã médio adotou um quê de esportividade, tanto por fora quanto por dentro.

Há quem diga que o três-volumes veio para substituir a lacuna deixada pelo Honda Civic Si, que abandonou seus clientes na nona geração. Por outro lado, Frank Peter Gundlach, diretor comercial da Toyota do Brasil, afirma que, para manter a liderança, foram desenvolvidas ações táticas e melhorias tecnológicas no modelo.

O fato é que o Corolla - que ganhou o posto de veículo mais vendido no mundo em 2011, superando 1 milhão de unidades - ganhou aspecto remoçado. Ele continua com aquele ar conservador, mas agora amenizado por detalhes estéticos como nova grade dianteira, faróis com máscara negra e para-choque redesenhado - logo abaixo fica o spoiler. As rodas com acabamento em tom grafite e o aerofólio traseiro, que abriga a terceira luz de freio, também fazem parte das novidades.

Da porta para dentro, a esportividade é mais agressiva. O interior negro leva costuras vermelhas nos bancos (de couro) e forma um conjunto interessante com o volante multifuncional, agora com base reta.

O motor 2.0 16V Dual VVT-i Flex não foi mexido. Continua gerando até 153 cv quando abastecido com etanol. O torque de 20,7 mkgf a 4.800 rpm (também com o derivado da cana-de-açúcar) ajuda no bom desempenho do modelo.

Agora, uma crítica. Mesmo derivado da versão XEi, o veículo, por tratar-se de configuração esportiva, mereceria a opção de transmissão manual. O proprietário - que precisa desembolsar R$ 79,5 mil pelo carro - deve se contentar com as trocas feitas nas aletas atrás do volante. Essas, diga-se de passagem, salvam as ultrapassagens, pois, mesmo bem escalonada, a transmissão de quatro velocidades demonstrou certos deslizes durante o test drive.

 

As opções de cores também deveriam ter atenção especial. Cadê a carroceria vermelha, ou mesmo azul? A Toyota preferiu apostar somente no prata e no preto, responsáveis por 20% e 80% das vendas do modelo, respectivamente.




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