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Banco Merrill Lynch é acusado de discriminação sexual
Da AFP
11/06/2004 | 17:00
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Uma ex-executiva do banco de investimentos Merrill Lynch acusou a instituição de adotar uma postura sexista com relação às mulheres e pediu nesta sexta-feira, na Grã-Bretanha, uma indenização de US$ 13 milhões.

Stephanie Villalba, 42 anos, que gerenciou o serviço privado do Merril Lynch na Europa, disse em seu depoimento à Justiça que "a cultura machista dominante no banco relega as mulheres a um círculo vicioso em que recebem menores salários". A ex-executiva, que foi demitida no ano passado, também disse ao tribunal que foi vítima de uma "discriminação intolerável" por parte de seu chefe.

"Eu descreveria o Merrill Lynch como sendo institucionalmente sexista. O problema não é a visão individual dos gerentes, mas a cultura da equipe gerencial", disse.

Casada e mãe de 3 filhos, Stephanie Villalba reivindica uma indenização de mais de US$ 13 milhões do Merrill Lynch por discriminação sexual, demissão injusta e pagamento desigual.

Com sede em Nova York, o banco nega as acusações e afirma que a ex-funcionária foi demitida devido a perdas maciças que a instituição sofreu na Europa.

Se for bem sucedida, a ação será a mais alta já paga na Grã-Bretanha para um caso em que a alegação é a discriminação sexual.




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