Ainda digerindo a eliminação na Superliga Feminina de Vôlei, São Bernardo começa a planejar a próxima temporada. Estão bem avançadas as negociações com o Banco BMG para a renovação do patrocínio capaz de manter no clube os principais talentos e, se possível, ainda reforçar as equipes. A expectativa é que a prorrogação do acordo seja assinado em, no máximo, uma semana.

"As conversas têm acontecido há algum tempo e estamos bem otimistas com o fechamento da negociação. Restam apenas alguns detalhes do contrato. Imagino que nos próximos dias devemos ter uma definição", explica o secretário de Esportes de São Bernardo, José Luiz Ferrarezi.

O desempenho das equipes são-bernardenses na Superliga agradaram. O time feminino conseguiu classificação entre as oito melhores do Brasil, enquanto o masculino passou boa parte da temporada na zona de classificação, mas no fim foi eliminado. "Cumprimos o que havíamos planejado. Sabíamos que o masculino teria mais dificuldade pelo nível da competição e por serem jovens, mas tudo ficou dentro do esperado", analisa Ferrarezi.

Enquanto São Bernardo caminha a passos largos para se consolidar no vôlei, os vizinhos do Grande ABC engatinham. São Caetano deve manter as duas equipes no próximo ano, mas com atletas da categoria de base. "Nossos times terão jogadores com no máximo 21 anos. Disputaremos todos os campeonatos que nos permitirem participar", explicou o secretário de Esportes, Mauro Chekin.

A situação de Santo André é mais delicada. Historicamente, a cidade representa muito para o vôlei masculino, mas vive momentos de indefinição. O técnico da equipe, Marcelo Madeira, preferiu não se pronunciar sobre a montagem do time, transferiu a responsabilidade para o diretor de esportes, Almir Padalino, que não dá satisfações aos torcedores.