Sábado o sambódromo entra no ar às 22h em Sao Paulo. A TV acompanha a evoluçao das sete escolas. A primeira da noite, Morro da Casa Verde, porém, nao será vista nos outros Estados, onde o carnaval paulistano chega só às 23h15, com a Unidos do Peruche.

A Globo distribuiu 24 câmeras no sambódromo. Três delas especiais: uma num guindaste, a 60 metros de altura; outra no helicóptero Globocop e a terceira, chamada de cablekan, corre num cabo de aço.

Os âncoras da transmissao sao os jornalistas Mariana Godoy e Cleber Machado, que já lideraram juntos outros carnavais. "Gosto do trabalho porque posso dar ao telespectador as mesmas informaçoes que os jurados têm nas maos para avaliar o desempenho das escolas, como o significado de alguns termos do samba, das alas e fantasias", diz Mariana. Além dos dados que recebe sobre as 14 escolas, levantados pelo Núcleo de Carnaval, ela faz sua pesquisa particular. "Comprei vários dicionários: de latim, iorubá, tupi-guarani e outros."

Acostumado à vibraçao dos torcedores nos estádios, Cleber Machado também se empolga com o público do sambódromo. "É legal quando a escola passa e a torcida se envolve."

O humor fica por conta do repórter Marcio Canuto, que se caracterizará como um personagem do enredo de cada escola. Os comentários sao de Maurício Kubrusly. Mais sete repórteres atuam na cobertura. Terça-feira, ainda em pleno carnaval, a Globo transmite a apuraçao do desfile, das 9h às 10h30.