A irma de Ivanete, Flávia Gomes dos Santos 4 anos, que também foi contaminada, teve alta do hospital e passa bem.
O secretário de Meio Ambiente de Duque de Caxias, Evaldo Loureiro, disse que a prefeitura está mapeando a regiao à procura de materiais tóxicos que, segundo ele, sao despejados clandestinamente. Segundo os técnicos, a pedra encontrada provavelmente estava há muito tempo no local, porque o cianeto só se solidifica com o passar do tempo. A substância será queimada. No mesmo terreno, foi encontrado lixo hospitalar.
O secretário de Serviço Público, Dalmar Mazinho, voltou a acusar a prefeitura do Rio de "usar Caxias como lixao". "Só da meia-noite de sexta até as 8h de sábado chegaram quatro caminhoes de empresas particulares vindos do Rio", contou Mazinho. O secretário disse que serao mantidos fiscais nos terrenos onde costuma haver despejo irregular. "O problema é que os veículos vêm de madrugada, justamente para driblar a fiscalizaçao".
A área no entorno da Favela Paraopeba, onde mora a família de Ivanete, foi isolada pela Defesa Civil ainda na quinta-feira, quando ocorreu o acidente.
As crianças viram o pó branco dentro de uma lata no meio do entulho que havia no local e, pensando que era açúcar, colocaram o produto na boca. Pouco depois, a mae, Iveni Santos, 25 anos, percebeu que Ivanete estava mole e com os dedos roxos. As crianças foram levadas para o hospital, mas Ivanete nao resistiu.
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