Alckmin reafirmou que maus policiais serão expulsos da corporação e responderão pelos crimes que cometeram. "Todo mundo que estiver envolvido em crime vai para rua, isso é ordem no governo", disse. O governador se referia especialmente ao suposto envolvimento de policiais campineiros na quadrilha de Wanderson Nilton de Paula, o Andinho.
"A polícia está de parabéns", elogiou o governador, afirmando que a maioria dos soldados das Polícias Civil e Militar faz um bom trabalho. Por outro lado, Alckmin pediu agilidade à Assembléia Legislativa do Estado na aprovação do projeto de lei do Executivo que muda o regime disciplinar da polícia. O governador explicou que a medida não tem como intenção "tirar o direito de defesa" do policial acusado de infração, mas sim agilizar o processo de expulsão e punição do soldado infrator.
Alckmin negou que as grandes operações realizadas pela polícia paulista nos últimos dias – como a interceptação de um comboio do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Sorocaba e a megablitz na Favela Pantanal, em Diadema – não são uma resposta às críticas do ex-governador Paulo Maluf (PPB), rival do tucano na corrida eleitoral pelo Palácio dos Bandeirantes.
Geraldo Alckmin disse que, além da segurança, seu dever é governar com eficiência. Ele destacou que isso significa oferecer à população boas condições na saúde, educação, transportes e também na segurança.
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