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Países rejeitam novos membros no Conselho de Segurança da ONU
Da AFP
11/04/2005 | 23:47
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Sob a liderança de Itália, México e Paquistão, cerca de 40 países agrupados no "Unindo pelo consenso" se reuniram nesta segunda-feira em Nova York para pedir que a reforma do Conselho de Segurança da ONU seja por consenso e não dê lugar a "novos centros de poder".

Embora tenham negado que seu movimento seja uma resposta às aspirações de Brasil, Alemanha, Índia e Japão - o Grupo dos 4 - de ocupar um assento permanente no Conselho, os participantes expressaram, em sua maioria, seu desagrado com a idéia e reiteraram sua oposição à criação de novos membros permanentes.

Além dos já citados, participaram da reunião como integrantes deste grupo Espanha, Argentina e Colômbia, entre outros, assim como os Estados Unidos, China e Rússia, três dos cinco membros permanentes do Conselho, na qualidade de observadores.

França e Grã-Bretanha, os outros dois membros permanentes, não enviaram representação ao encontro realizado em um hotel do centro de Manhattan.

Os participantes insistiram tanto no apelo ao consenso quanto na necessidade de que a reforma da ONU não acabe por se reduzir a uma discussão sobre a ampliação do Conselho de Segurança. "Não acreditamos que se tenha de nomear novos membros permanentes, salvo se isso for feito por um amplo consenso, que não existe atualmente", disse à imprensa o chanceler italiano, Gianfranco Fini.

"Estamos de acordo com a necessidade de reformar a ONU com o maior consenso possível", disse Fini, negando que o "Unindo pelo consenso" seja um movimento de oposição ao G-4. "Pedir que se alcance um amplo consenso não equivale a expressar oposição, nem a tornar o processo mais lento, mas que é o melhor modo de revigorá-lo", defendeu.




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