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Taxa de desocupação fica em 8,2% em novembro
Do Diário OnLine
20/12/2007 | 11:48
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A taxa de desocupação nas seis principais regiões do país foi estimada em 8,2% em novembro, índice 0,5 ponto percentual abaixo do apurado em outubro, de acordo com a Pesquisa Mensal do Emprego, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da menor taxa de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002.

Em relação a outubro, houve queda de 5% no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas. Em relação a novembro de 2006, o recuo foi de 12%. Foi a primeira vez na série histórica que a população desocupada ficou abaixo dos dois milhões em um mês de novembro. Considerando-se todos os 68 meses da série da PME, a população desocupada só ficou abaixo dessa cifra por duas vezes: em dezembro de 2005 e em dezembro de 2006.

Entre os desocupados no mês de novembro, 57,8% eram mulheres. Por faixas etárias, 8,1% tinham até 17 anos, 36,8% tinham de 18 a 24 anos, 49,1% de 25 a 49 anos e 6,1% tinham 50 anos ou mais. Além disso, 20% estavam em busca do primeiro trabalho e 24,7% eram os principais responsáveis na família.

Em novembro, o contingente de pessoas ocupadas no total das seis regiões metropolitanas atingiu 21,4 milhões e ficou estável em relação ao mês anterior. Na comparação com novembro de 2006, no entanto, houve alta de 3,5% - número que representa 717 mil novos postos de trabalho.

Os homens representavam 55,5% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,5%. A população de 25 a 49 anos representava 63,5% do total de ocupados. A pesquisa revelou também que o percentual de pessoas ocupadas em novembro de 2007 com 11 anos ou mais de estudo era de 54,3%.

Ocupados - Segundo a PME, 49,5% da população ocupada cumpria, em novembro, uma jornada de trabalho de 40 a 44 horas semanais e cerca de 32,6% acima de 45 horas semanais. Em média, segundo os dados da pesquisa, 67,7% dos trabalhadores nas seis regiões pesquisadas tinham aquele trabalho há pelo menos 2 anos; 11,5% há entre 1 ano a menos de 2 anos; 19,1% há entre um mês e um ano e apenas 1,8% estavam naquele trabalho há menos de 1 mês

Rendimento - O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.143,60) cresceu tanto na comparação mensal (1,3%) quanto na anual (2,4%). Esse indicador também subiu em todas as categorias de ocupação , exceto a dos sem carteira de trabalho assinada, que permaneceu praticamente estável em relação a outubro. Já o rendimento real domiciliar per capita, (R$ 733,90) cresceu 2,8% no mês e 4,5% no ano. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 24,6 bilhões ) cresceu 1,9% no mês e 5,4% no ano.

Emprego formal - Em novembro, os empregados com carteira assinada no setor privado (incluindo trabalhadores domésticos, militares, funcionários públicos estatutários e outros) representavam 43,4% da população ocupada. Em relação a outubro de 2007, houve alta de 1,5% e, frente a novembro de 2006, alta de 8,2%, ou mais 709 mil pessoas com carteira assinada.

Regionalmente, na comparação mensal, houve altas em Porto Alegre (3,9%) e Belo Horizonte (3,1%). Em relação a novembro de 2006, constatou-se elevações em todas as regiões: Recife (8,8%), Salvador (5,8%), Belo Horizonte (8,2%), Rio de Janeiro (8,9%), São Paulo (8,3%) e Porto Alegre (7,9%).

Já os empregados sem carteira assinada no setor privado correspondiam 13,7% da população ocupada. Houve estabilidade na comparação com o mês anterior e, em relação a novembro de 2006, queda de 4,3% para o conjunto das seis regiões.

Os trabalhadores por conta própria correspondiam a 19,3% da população ocupada em novembro. Em ambos os períodos de comparação, não houve variação, para o total das seis regiões. Na esfera regional , houve altas em relação ao mês anterior em Recife (11,4%) e Belo Horizonte (5,5%). Na comparação anual elevação apenas em São Paulo (6,9%).




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