A análise preliminar de documentos apreendidos na sede de 11 prefeituras de Alagoas aponta indícios de fraude, segundo anúncio da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira. O assessor de imprensa da PF no Estado, Fábio Franciolli, informou que outros pedidos de prisão de prefeitos e autoridades envolvidas podem ser emitidos a qualquer momento.
A secretária do ex-prefeito de Rio Largo, Cristina Maia Campos, foi presa na manhã desta quinta-feira. O político é acusado da abertura de empresas fantasmas utilizadas para falsificar processos de licitação civil na prefeitura, e considerado o líder do esquema de fraudes.
A análise faz parte da Operação Guabiru, que teve início em 2004, quando relatórios da CGU (Controladoria- Geral da União) apontavam desvio de verbas federais destinadas à merenda escolar entre prefeitos e ex-prefeitos de Alagoas. A PF estima um prejuízo de quase R$ 2 milhões apenas neste ano.
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