O grupo radical Ansar al-Sunna, ligado à rede terrorista Al Qaeda, chefiado por Osama bin Laden, matou um iraquiano acusando-o de trabalhar para uma empresa norte-americana encarregada de proteger agentes da CIA (Central de Inteligência dos Estados Unidos), segundo um vídeo difundido em seu site.

O homem, que se apresentou como Saleh Salem, reconheceu que trabalhava para a empresa americana Sandi Group, encarregada da proteção dos agentes da Cia, assim como dos comboios militares americanos.

No vídeo se vê três homens encapuzados. Um deles lê um comunicado dizendo que "este apóstata trabalha para a firma Sandi Group, que protege elementos da CIA, os comboios militares americanos, os equipamentos militares da Guarda Nacional e a polícia iraquiana". Depois da "confissão" do refém, Saleh Salem é crivado de balas.

Ansar al-Sunna (Partidários dos Preceitos do Profeta) se apresenta como uma aliança de vários grupos islamitas e reivindicou vários atentados no Iraque, principalmente o ataque suicida que causou 22 mortos, entre eles 14 militares americanos, em uma base militar em Mossul, em 21 de dezembro passado.

Um dos grupos que fazem parte do Ansar al-Sunna é os "Esquadrões Mujahedines", que reivindicou o seqüestro do engenheiro brasileiro João José Vasconcelos.