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Banco amplia relação com média empresa na região
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
04/08/2011 | 07:30
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O Banco do Brasil reformulou sua estrutura de atendimento à média empresa na região. Agora, os escritórios regionais que atendem esses clientes, cujo faturamento anual gira entre R$ 25 milhões e R$ 600 milhões, fazem parte de uma entre dez superintendências empresariais no País. Antes, as duas unidades do Grande ABC respondiam a uma diretoria estadual.

Com isso, as negociações e aprovações de operações de crédito ganharam agilidade, tendo em vista que a nova plataforma do banco está em atividade desde março, explicou o superintendente empresarial regional Márcio Ferraro. Ele afirmou que análises ganharam o caráter presencial, ou seja, ele vai visitar os clientes. "E conquistamos, desta maneira, maior fidelização."

O executivo controla nove escritórios empresariais regionais. E os dois do Grande ABC apresentaram o melhor resultado do grupo no primeiro semestre, crescendo, juntos, 26%. "E o desejo é expandir na mesma intensidade no segundo semestre", destacou Ferraro.

O escritório de Santo André, que atende o município, São Caetano e a Baixada Santista, tem 19% de participação no mercado de crédito do segmento médias empresas nas cidades que atende. "Temos cerca de 280 empresas clientes", destacou o gerente geral da unidade, Sandro Melo.

Com carteiras de São Bernardo e Diadema, o escritório empresarial sãobernardense é dono de 28% do mercado do segmento em sua área e tem cerca de 260 companhias, informou o gerente geral da unidade, Glaucio Zanettin Fernandes.

Ferraro contou que a maioria dos clientes médias empresas é da indústria. "São do segmento de máquinas, autopeças, gráfica, químicas, petroquímicas e também de serviços." Ele lembrou que a superintendência já atua no Programa Progredir da Petrobras, que tem linhas de crédito mais baratas do que as normais e específicas para fornecedores diretos e indiretos da petrolífera.

Na última apuração do Banco Central, no dia 21, o BB apresentava taxas de juros médias no crédito às empresas bem próximas às médias do mercado financeiro. No entanto, como para qualquer operação, o custo e o limite do empréstimo são definidos mediante análise. "Mas não posso negar, nossa intenção é aprovar o crédito", justificou Ferraro.




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