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Parque tecnológico de Santo André vai sair do papel em 2018

Paulo Serra afirma que iniciativa estará em
pleno funcionamento antes do fim de seu mandato

Gabriel Russini
Especial para o Diário
06/04/2017 | 07:28
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Marina Brandão/DAGBC


Passados mais de sete anos do pré-credenciamento e pouco mais de um ano do credenciamento efetivo realizado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) junto ao SPTec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos), o parque tecnológico de Santo André, enfim, sairá do papel. É o que afirma o líder do Executivo andreense, Paulo Serra (PSDB).

“Quando se fala de um parque tecnológico, se pensa se em área estruturada cheia de prédios, o que não acontece de um dia para outro. Trata-se de um processo longo”, disse o prefeito e presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, com exclusividade ao Diário, ao afirmar que iniciativa estará em pleno funcionamento antes do término de seu mandato. O projeto havia sido engavetado por problemas burocráticos, como a não definição da empresa contratada para a elaboração do local.

Paulo Serra também garantiu que o procedimento sairá do papel em 2018, com o início da operação das incubadora tecnológica. Esse ambiente irá auxiliar microempreendedores que apresentarem ideias inovadoras a colocá-las em pratica e viabilizá-las no mercado. “Vamos levar a incubadora, o Poupatempo do Empreendedor e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico para dentro do prédio da Rhodia no ano que vem”, comentou, ao afirmar que este será o início de tudo.

As discussões em torno do parque tecnológico foram iniciadas ainda na gestão do ex-prefeito Aidan Ravin (PSB), enquanto as tratativas para a execução só foram retomadas no mandato de Carlos Grana (PT) em 2013. O objetivo é desenvolver rede de instituições e equipamentos tanto públicos quanto privados, além de incluir outras iniciativas que já estão em curso na região.

Questionado sobre a regionalização do parque, o prefeito assinalou que não descarta a ideia de integração entre os municípios. “Preciso levar isso para o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, não sei se há interesse dos outros prefeitos.”

Outro ponto que ainda está indefinido é quanto ao local da implantação efetiva do parque, em área em que empresas possam se instalar. Até o momento, dois terrenos, antes incluídos no empreendimento, já foram descartados pelo prefeito: um na Avenida dos Estados, próximo à divisa com Mauá, e outro no bairro Campo Grande, na região de Paranapiacaba. “Não podemos construir um parque em diversas áreas, isso não faz sentido algum”, complementou.

Segundo o secretário executivo do Consórcio, Fabio Palacio (PR), a Fundação Certi, entidade contratada para elaboração do parque, concluiu nesta semana relatório de mapeamento do ecossistema econômico da região.

Palacio disse que o estudo levou em conta entrevistas com os sete secretários de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, além de consultas às instituições do setor privado. “O próximo passo é mostrar o levantamento ao grupo de trabalho e decidir o melhor modelo de governança para o polo”.

Hoje, Fabio Palacio e Paulo Serra irão conhecer parque tecnológico em Santa Catarina.
 




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