Segundo o coordenador-geral da entidade, Ademir André da Silva, 90% dos 700 funcionários já tinham aderido ao movimento. A categoria, sem aumento há seis anos, reivindica 63,84% de reajuste, além de uma política em defesa do serviço público.

Mesmo com a paralisaçao dos funcionários, que permaneceram no campus discutindo os problemas internos, as aulas na UFSCar continuaram normalmente quarta-feira. Professores e alunos nao estao mobilizados.

Hospital - Após uma assembléia na tarde de quarta-feira, a Associaçao dos Servidores do Hospital das Clínicas (ASHC), da Universidade de Sao Paulo (USP), de Ribeirao Preto, optou pela continuidade da greve, agora por tempo indeterminado.

Cerca de 50% da categoria tinha parado por 24 horas, mas como a negociaçao com o governo nao evoluiu, a paralisaçao foi ampliada.

O Sindicato dos Médicos de Sao Paulo, em Ribeirao Preto, nao conseguiu realizar sua assembléia quarta-feira, mas a entidade mobiliza-se para reunir seus representantes e deflagrar a greve.

Fatec - Em Taquaritinga, cerca de 30 alunos ocuparam o pavimento de aulas terça-feira e dormiram dentro da Faculdade de Tecnologia de Sao Paulo (Fatec).

Eles reclamam de uma possível quebra do vínculo do Centro Paula Souza, mantenedora da Fatec, com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), além da transformaçao dos cursos superiores em técnicos. "Estamos apreensivos e esperamos uma satisfaçao do governo sobre o futuro da Fatec", disse a presidente do Diretório Acadêmico, Maura Gallassi. Os alunos estao tomando banho em torneiras dentro da unidade.

Segundo Maura, os 620 alunos teriam decidido pela medida. Eles revezam-se na ocupaçao da unidade, inclusive durante a noite. Os 22 professores da Fatec estao em greve e os funcionários nao têm acesso ao pavimento ocupado.