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Brasil ajuda Ford a atingir lucro líquido global de US$ 2,7 bilhões
Wagner Oliveira
Do Diário do Grande ABC
29/01/2010 | 07:39
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O 24º trimestre consecutivo de lucro na América do Sul contribuiu de forma decisiva para o resultado global da Ford em 2009. A região - onde o Brasil representa cerca de 70% da operação - teve ganho de US$ 765 milhões no ano passado, sendo a mais importante para a companhia atingir lucratividade líquida de US$ 2,7 bilhões em todo o mundo no ano passado.

Foi o primeiro resultado positivo da corporação desde 2005, quando a Ford passou a registrar prejuízos bilionários em razão de sua reestruturação. Em 2008, a companhia norte-americana havia registrado perdas globais de US$ 14,7 bilhões.

O lucro de US$ 765 milhões na América do Sul, em 2009, foi menor que o de 2008, quando a empresa havia registrado ganhos de US$ 1,2 bilhão.

Ainda assim, 2009 tende a ser considerado um bom resultado na operação sul-americana, já que o ano passado enfrentou forte crise econômica mundial, derrubando as vendas de carros em vários países da região.

No primeiro trimestre de 2009, a Ford teve ganhos de US$ 63 milhões na América do Sul. No segundo, lucrou US$ 86 milhões. No terceiro, subiu a US$ 247 milhões. O quarto foi ainda melhor, com resultado de US$ 369 milhões.

"Os sólidos resultados globais revelam que nosso plano e visão estão corretos. A Ford América do Sul continuará seus esforços na manutenção da competitividade, na melhoria de qualidade e no lançamento de produtos que os consumidores admirem e queiram comprar - fatores que resultaram em ganho de participação de mercado brasileiro em 2009", disse Marcos de Oliveira, presidente da Ford Brasil e Mercosul.

"Estes resultados financeiros levam a América do Sul ao seu 24º trimestre consecutivo de lucratividade, o que possibilitou o anúncio recente de investimento de R$ 4 bilhões para expansão das nossas atividades no Brasil, o maior de nossa história em 90 anos no País", disse Oliveira.

De acordo com o comunicado da montadora divulgado ontem, contribuíram para o resultado de 2009 o lançamento de veículos que proporcionaram ganho de participação de mercado na América do Norte, na América do Sul e na Europa, bem como melhorias contínuas na transação de preços e margens.

Além disso, a empresa promoveu a redução de custos estruturais da divisão automotiva em US$ 500 milhões em comparação com o quarto trimestre de 2008, elevando o total de redução de 2009 para US$ 5,1 bilhões, superando a meta de US$ 4 bilhões. "O ano de 2009 foi crucial para a Ford", disse, por comunicado, o CEO, Alan Mulally.




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