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Jimmy Carter quer que governo perdoe herdeira de magnata
Do Diário do Grande ABC
06/10/1999 | 17:28
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O ex-presidente Jimmy Carter pediu ao atual governo norte-americano que perdoe Patty Hearst, a herdeira de um magnata da imprensa, por sua participaçao no assalto a um banco pouco depois de seu seqüestro em 1974, segundo o jornal Los Angeles Times.

Carter, que comutou a sentença de Hearst há duas décadas, declarou ao jornal que falou "várias vezes" sobre o assunto com o presidente Bill Clinton, o vice-presidente Al Gore e a ministra da Justiça Janet Reno. O ex-presidente alega que desde a libertaçao, Patty vem sendo "modelo de cidada em todos os sentidos". "O fato é que merece o perdao", declarou Carter ao Los Angeles Times. "(... ) Acho que ela é um caso especial".

O departamento de Justiça confirmou que havia um pedido de perdao apresentado pela filha do magnata da imprensa William Randolph Hearst Jr., mas fontes ligadas ao Times disseram que nao se esperava para logo uma decisao sobre o caso.

Patty Hearst, nesta quarta-feira com 45 anos, era uma jovem estudante de 19 anos quando foi seqüestrada dia 4 de fevereiro de 1974 pelo Exército Simbionês de Libertaçao, um grupo que se autoproclamava de extrema esquerda. Durante os 57 dias que durou o cativeiro dentro de um armário, a moça foi repetidamente violada.

Pouco tempo depois, Patty Hearst anunciou que havia se unido ao grupo de seqüestradores. Em duas semanas, ajudou a roubar um banco em San Francisco e participou de um assalto a mao armada a uma loja de esportes de Los Angeles. Foi capturada pela polícia federal (FBI) em 1976.




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