Na reuniao, de mais de três horas, o governador prometeu deixar um canal aberto para dialogar com os fazendeiros. O presidente regional do Movimento Nacional dos Produtores, Renato Merém, disse que nao houve avanço na soluçao das questoes que mais preocupam os produtores. Zeca do PT evitou os jornalistas.
Os fazendeiros afirmam que neste ano foram registradas 102 invasoes e que o governo do estado nao está se empenhando no cumprimento dos despejos de sem-terra. Há 45 mandados de reintegraçao de posse para executados no estado. O vice-governador, Moacir Kohl, questiona o número de invasoes apontado pelos produtores. "Muitas fazendas foram invadidas este ano, mas muitas também foram desocupadas. Nós optamos pelo diálogo com os sem-terra, procurando soluçoes pacíficas para estes conflitos", disse Kohl. Ele lembrou que o governo do Estado defende a reforma agrária, mas nao como ela está sendo conduzida atualmente. "Esse modelo de reforma agrária está falido", afirmou.
Indios - Em Dourados os indígenas deram prazo até 5 de dezembro para 38 fazendeiros deixarem as fazendas, no distrito de Panambizinho. As áreas foram cedidas aos agricultores por reforma agrária promovida pelo entao presidente Getulio Vargas. A Fundaçao Nacional do Indio garante que sao terras indígenas e quer a desocupaçao, caso contrário os índios expulsarao os brancos do local.
A questao destas terras será discutida na sexta-feira. O centro das tensoes é o município de Amambaí, onde o vice prefeito e presidente do Sindicato Rural da regiao, Vilson Nunes está cuidando do problema. As invasoes estao marcadas para Amambaí, Antonio Joao, Ponta Pora, Caracol, Naviraí, Paranhos, Iguatemi, Tacurú e Coronel Sapucaia.
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