A aceleração da alta da inflação no grupo Habitação, no âmbito do IPC-S, foi o principal responsável pelo avanço do indicador, na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de março. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a inflação no grupo passou de 0,70% para 0,89%, no mesmo período.

As principais contribuições para este movimento em Habitação partiram dos itens: empregada doméstica (3,41% para 4,10%), taxa de água e esgoto residencial (0,30% para 1,26%), mão de obra para reparos em residência (0,31% para 0,33%) e aluguel residencial (0,55% para 0,74%).

De acordo com a FGV, também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação de preços os grupos: Alimentação (0,31% para 0,43%), Vestuário (0,23% para 0,31%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,52%), na mesma base de comparação. Dentro dessas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: frutas (5,20% para 6,53%), roupas masculinas (0,14% para 0,47%) e medicamentos em geral (0,21% para 0,39%).

Por sua vez, os grupos Comunicação (-0,02% para -0,19%), Transportes (0,39% para 0,34%) Despesas Diversas (0,12% para 0,06%) e Educação, Leitura e Recreação (0,26% para 0,24%) registraram inflação mais fraca ou deflação mais acentuada, entre a primeira e a segunda quadrissemana do mês.

Os destaques nesses grupos partiram dos itens: tarifa de telefone residencial (-0,23% para -0,69%), seguro facultativo para veículos (0,92% para 0,62%), alimento para animais domésticos (-0,01% para -0,29%) e hotel (1,40% para 1,10%).