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Doença renal crônica - Dr. Leo Kahn
Dr. Leo Kahn
10/03/2017 | 07:00
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 Nove de março é celebrado o Dia Mundial do Rim, com o objetivo de conscientização da população mundial sobre a importância dos rins para a saúde, de modo a prevenir a doença renal e os problemas de saúde a ela associados.

Os rins são os órgãos responsáveis pela filtragem de substâncias e nutrientes no organismo, aonde os componentes necessários são absorvidos, enquanto os tóxicos são eliminados através da urina.

Esse equilíbrio é fundamental para o controle da pressão arterial e para regular a concentração de cálcio e fósforo no sangue, contribuindo para a saúde dos ossos e para a manutenção dos glóbulos vermelhos.

A DRC (Doença Renal Crônica) é uma lesão dos rins, com a perda progressiva e irreversível da função glomerular, tubular e endócrina.

Na fase avançada, chamada de fase terminal de IRC (Insuficiência Renal Crônica), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do indivíduo.

A DRC é definida pela presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo menos três meses com ou sem redução da função de filtração e é classificada em seis estágios de acordo com a evolução.

Acomete cerca de 7% de indivíduos acima de 30 anos e 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos no mundo.

No Brasil, estima-se que mais de dez milhões de pessoas tenham a doença, sendo que 90 mil estão em diálise (um processo de estímulo artificial da função dos rins, geralmente quando os órgãos têm 10% de funcionamento), número que cresceu mais de 100% nos últimos dez anos.

 

Fatores de risco:

Hipertensão arterial.

Diabetes mellitus.

Histórico familiar de DRC.

Infecções urinárias de repetição.

Lúpus.

Litíase urinária repetida.

Uropatias em crianças com 5anos e adultos com 60 anos.

Mulheres grávidas.

Proteinúria.

Aumento do colesterol.

 

Sinais e Sintomas:

Fraqueza.

Cansaço.

Coceira generalizada.

Pele seca.

Edema em rosto, pernas e pés.

Dificuldade de urinar.

Urina com espuma.

Urina escura ou avermelhada.

Aumento ou diminuição na quantidade de urina.

Perda de apetite.

Náuseas.

Cefaleia.

O diagnóstico é realizado pelo histórico e exame físico do paciente, acompanhado por exames complementares de sangue, urina, albumina, creatinina, potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio e eletrólitos. Pode ser solicitados exames de imagens como: Tomografia computadorizada abdominal, Ressonância magnética abdominal, Ultrassom abdominal e Ultrassom renal. A biopsia renal também poderá ser utilizada.

 

Saiba mais:

Outros sintomas podem aparecer, principalmente quando o funcionamento dos rins piora, incluem: pele anormalmente clara ou escura, dor óssea, sonolência, dificuldade de concentração e raciocínio, dormência nas mãos e pés, câimbras, mau hálito, sede excessiva, soluços, impotência, insônia e vômitos matinais.

A doença renal crônica constitui hoje em um importante problema médico e de saúde pública.

O gasto com o programa de diálise e transplante renal no Brasil situa-se ao redor de R$ 1,4 bilhões  ao ano.

As duas principais causas de insuficiência renal crônica são a hipertensão arterial e o diabetes mellitus.

A incidência de DRC em hipertensos é de cerca de 160 casos por milhão, em estudo de 16 anos com 332,5 mil homens entre 35 e 57 anos.

O risco de desenvolvimento de nefropatia é de cerca de 30% nos diabéticos tipo 1 e de 20% nos diabéticos tipo 2.

Todo paciente pertencente ao chamado grupo de risco para desenvolverem a doença renal crônica deve ser submetido a exames para averiguar a presença de lesão renal.

Procure um Nefrologista.




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