"Nao é uma campanha contra as madeireiras", afirmou Paulo Adário, coordenador da Campanha na Amazônia, em relaçao a possível inquietaçao dos ribeirinhos, intermediários e empresários, que atuam na rede do comércio ilegal. "Vamos mostrar problemas sérios que comprometem o meio ambiente e que têm impactos sociais, mas que podem ser solucionados com a modernizaçao das indústrias", explicou.
Com uma tripulaçao estimada em 30 pessoas (entre brasileiros, argentinos, colombianos, holandeses e ingleses), a primeira missao do Amazon Guardian no Amazonas acontece na próxima semana pela regiao do Purus, no oeste de Manaus. Lá se concentra grande parte da extraçao de madeira ilegal que abastece as indústrias fornecedoras de compensado para o exterior.
Mas antes de seguir viagem, o navio passará por uma adptaçao num estaleiro da capital. "É preciso proteger as hélices de impactos com troncos, que nesse período do ano pelos rios", afirmou Adário, revelando que o navio - equipado com um sistema de comunicaçao via satélite, capaz de enviar imagens e fotografias - terá suporte de um aviao anfíbio Cesna 206 batizado de Tijá Samá, palavra na língua indígena Suruaha, que significa nao cortes as árvores.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.