O carnavalesco Alex de Souza, responsável pelo enredo, começou sua apresentação pela África, berço dos ritmos negros que mais tarde influenciariam a música americana. Depois seguiram-se referências a mambos, congas, rumbas, reggae, cumbia, tango, blues, jazz, soul, techno e outros ritmos desenvolvidos em países americanos que não o Brasil. Em seguida começaram os estilos musicais brasileiros influenciados pelos negros: calundu, axé, chorinho e, claro, o samba. A rainha da bateria, Sabrina Sato, usou fantasia que remetia ao funk, enquanto os ritmistas homenagearam o rap e o hip hop. Não faltaram perucas black power nem outros adereços típicos da cultura negra.
O sexto e último carro, chamado "Kizomba é a Vila", tinha Martinho da Vila como personagem principal e usava elementos do desfile de 1988, quando a escola de Vila Isabel conquistou seu primeiro título com o enredo "Kizomba, a Festa da Raça", para ilustrar a mistura de ritmos musicais promovida no Rio de Janeiro desde o período da escravidão.
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