O Pentágono estuda a possibilidade de proibir formalmente o uso de confissões ou informações obtidas sob tortura nos julgamentos dos detentos de Guantánamo, confirmou hoje um porta-voz do Departamento da Defesa dos Estados Unidos.

"Vamos examinar se é necessário ter uma instrução formal que proíba a parte acusadora de propor esse tipo de prova", disse o porta-voz Bryan Whitman.

Segundo ele, os que são contra a proibição acham que a simples sugestão da medida seria um reconhecimento de que se pratica tortura em Guantánamo.

Em contrapartida, outros avaliam que a proibição é necessária para eliminar qualquer dúvida perante a opinião pública. Embora Whitman tenha dito que nenhuma decisão foi tomada ainda, o governo americano deve anunciar a proibição esta semana, informa "The Wall Street Journal".