Não tem mar, mas tem chuveirão e também está liberada piscina de plástico. Idealizador da Praia Urbana, Armando Onofri, de 51 anos, diz que o local é uma forma de aproveitar espaços abandonados. "O terreno estava sujo, tinha até carcaça de carro", conta. "As pessoas saem de São Paulo e ficam 12 horas para chegar na praia. Tendo areia e chuveirão, já é praia."
O espaço é aberto a todos das 9 às 18 horas e só fecha às segundas. O público é variado. Casais de namorados, famílias com crianças e idosos, que aproveitam para comprar caqui (R$ 3 a bandeja) ou morango (R$ 3,50) na feira de orgânicos, aos domingos. Também há oficinas e palestras - e o organizadores pensam até em fazer sessões de cinema no local. Animais de estimação são bem-vindos.
No domingo, 12, uma turma de garotos praticava slackline, enquanto outro grupo armava a rede para uma partida de vôlei. "Trouxe meu filho de 1 ano e 3 meses para colocar o pé na areia", diz o vendedor Christian Ribeiro, de 45 anos. "Ele brinca à vontade, e eu fico sossegado, sem me preocupar com questões de segurança. Que outro lugar em São Paulo é assim?"
Para Ana Elisa, o espaço traz "um conceito de comunidade". "As pessoas são vizinhas e, quando se encontram, é no elevador." Há, porém, regras de convivência. Não pode fazer piquenique, andar de skate, bicicleta ou patins nem trazer bebida alcoólica de casa. Na Praia Urbana, a caipirinha de vodca, saquê ou cachaça sai a R$ 15. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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