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Giovanni se diz satisfeito com carreira

Ex-camisa 10 do Santos foi recebido com carinho por torcedores alvinegros em noite de autógrafo em São Bernardo

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
10/02/2017 | 07:00
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Divulgação


O tempo não passa para Giovanni. Não fossem as marcas de expressão que denunciam os 45 anos do ex-meia do Santos, ele poderia ser confundido com um jogador em atividade. “Ele está bem para caramba” foi um dos diversos comentários ouvidos sobre o Messias pela reportagem do Diário durante noite de autógrafos em uma loja oficial do Santos no Shopping Metrópole, em São Bernardo. O Peixe, apesar de não estar envolvido diretamente no negócio, dá o aval sobre a participação dos ex-atletas neste tipo de evento.

Mas, para os cerca de 100 fãs que lá estavam enquanto o Diário esteve presente, Giovanni não precisava de aprovação nenhuma. Afinal, muitos na fila se lembravam de grandes momentos da carreira dele: a semifinal do Campeonato Brasileiro de 1995, contra o Fluminense, no Pacaembu – o ex-meia marcou dois gols e deu três assistências na vitória por 5 a 2 que levou o Alvinegro à final –, a vitória por 4 a 2 sobre o Corinthians anulada no Brasileirão de 2005 – fez dois e deu um passe para gol – e, já no fim da carreira, a participação no título do Paulistão de 2010, quando jogou pouco, mas foi exaltado pela torcida.

“Estou satisfeito com o que fiz”, resumiu Giovanni. “No Santos foi aquele boom, onde fui reconhecido. Mas por todas as equipes que passei sempre tive uma fase boa. No Santos, no Olympiacos (da Grécia), no Barcelona... Foram épocas muito proveitosas”, lembrou.

Apesar disso, nem tudo saiu como Giovanni desejava. Sonho de todo jogador, a participação em uma Copa do Mundo se tornou realidade em 1998, na França. Mas o ex-atleta atuou somente durante 45 minutos na estreia contra a Escócia – era o camisa 7 – e nunca mais foi colocado em campo pelo técnico Zagallo.

“O futebol não é sempre (dentro) de campo. Tem que ter muita amizade, o treinador tem que gostar de você. Tive poucas chances. Você vê jogadores que têm 20. Jogador tem de ter confiança do treinador, o que eu não tinha”, lamentou.

Hoje, no entanto, isso são águas passadas. “Minha vida está muito boa, cuidando dos meus filhos e da minha esposa”, disse ele, que “supervisiona” o filho Giulianno, que atua – ainda sem posição definida –, no sub-11 do Santos.

Se o pimpolho depender do conhecimento do pai para saber se vai ter sucesso na carreira ou não, ele pode ficar tranquilo. Isso porque o Messias foi o responsável por levar Ganso para o Santos, e vê espaço para o meia crescer mais na carreira.

“Depende muito dele (Ganso). O atleta faz suas escolhas e, se ele estiver mesmo a fim de jogar, com certeza, com a técnica que tem, é insuperável”, apontou ele, que também elogiou o jovem Vitor Bueno. “É uma grande revelação do Santos, tem muitas qualidades. Ele sabe fazer gols”, afirmou.

E, com a profecia feita, o torcedor pode confiar, aliviado. 




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