O bebê morreu na madrugada de segunda-feira na Unidade Neonatal 3. Segundo boletim médico divulgado nesta terça, este caso não teria relação com os outros surgidos na ala B, onde 11 prematuros morreram por causa de uma infecção bacteriana. As outras duas mortes aconteceram na ala A, onde foi descartada a possibilidade de infecção hospitalar.

Outras três crianças continuam internadas na unidade e correm risco de morte, já que tiveram contato com os bebês contaminados com uma bactéria ainda não identificada.

Os responsáveis pelo hospital afirmam que a infecção que está causando a morte das crianças está controlada. De acordo com o reitor da UFC, Roberto Cláudio Frota Bezerra, o surto infeccioso teria começado a partir de um bebê vindo do interior do Estado já contaminado pela bactéria Kleblisela pneumonia.

A partir do surto, que também aconteceu devido à superlotação, o hospital decidiu não atender mais gestantes de alto risco. Para atender essas mães, o governo contratou cinco hospitais particulares para um tratamento de seis meses, quando deve ser inaugurada mais uma maternidade pública.