Segundo Paulo César Farias, um dos coordenadores da CUT no MS, as ocupaçoes continuarao com maior freqüência, devido ao estado de pobreza em que estao pelo menos 10 mil famílias de trabalhadores rurais desempregados, acampados em 21 municípios, nas margens das rodovias ou em fazendas já desapropriadas pelo Instituto Nacional de Colonizaçao e Reforma Agrária (Incra), aguardando a implantaçao de assentamentos. O MST está aguardando as providências a serem tomadas pelo Incra, prometidas durante encontro com dirigentes do órgao no final da semana passada. Eles reivindicam que o governo federal localize e transforme em assentamentos agrícolas mais de 90 mil hectares de terras devolutas da Uniao, existentes no Estado. Também pedem mais agilidade na conclusao dos assentamentos em andamento e facilidades para que as crianças que vivem nos acampamentos de sem- terra possam estudar.
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