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O craque Penachio vai ao cartório
Por Ademir Medici
13/01/2017 | 07:00
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 “De muita raça e jogadas duras, mas nunca desleal, Penachio pode ser comparado com o uruguaio Diego Lugano, zagueiro campeão mundial pelo Tricolor do Morumbi em 2005”

Da série Que Fim levou, do Terceiro Tempo de Milton Neves.

 

Penachio, do São Paulo FC. Quarto-zagueiro. Uma carreira no nascente Tricolor do Morumbi entre 1963 e 1968, com uma passagem pelo América de Rio Preto em 1965, por empréstimo. Pois o valente zagueiro nos foi apresentado, sábado, durante nossa estada no Cartório de Registro Civil de São Caetano.

O centenário do Distrito de Paz de São Caetano (1917-2017) oferece à Memória esta possibilidade: descobrir um ex-jogador como Penachio. O andreense Penachio, assistindo ao casamento de uma neta em São Caetano e que reside em São Bernardo.

Penachio, pela filha Cristhiane, separou vários fotos. Ao longo do ano compartilharemos com vocês. Pois 2017 também será o ano de Penachio aqui em Memória.

 

Da Rhodia e Brasil ao nascente Morumbi

 

Os anais do futebol registram dois resultados importantes na história de Penachio: um 5 a 2 do São Paulo sobre o Palmeiras; e um 4 a 4 do mesmo São Paulo frente ao Corinthians.

Penachio jogando. E guardando uma história nascida na adolescência. Aluno do Senai e da Escola Técnica Paulo de Tarso, jogava pelo Rhodia e pelo Brasil de Vila Alpina. O engenheiro químico Fernando, da Rhodia, goleiro reserva do Poy, sugeriu a Penachio que fizesse um teste no São Paulo.

A ‘peneira’ era feita na Ponte Pequena, no espaço em que está o Anhembi. Penachio foi bem. Contratado, jogou e foi reserva. Teve o passe emprestado ao América e a venda ao Atlético Paranaense, em fevereiro de 1969. Em 1970 defendeu o Uberaba EC.

A formação profissional o levou à Mercedes-Benz, em janeiro de 1971, como técnico industrial. Aposentou-se 18 anos depois, como supervisor de qualidade. Mas só parou de trabalhar, mesmo, em 1999 – neste período foi consultor técnico em empresas de Santana de Parnaíba e Monte Alto.

O futebol continuou no sangue, agora como amador, em equipes de fábricas e com amigos. Saudades dos jogos no ‘Polentão’, da antiga Koppers, em São Bernardo.

 

Diário há 30 anos
Terça-feira, 13 de janeiro de 1987 – ano 29, edição 6339

Manchete – Governo admite alterar o gatilho salarial

Grande ABC – Mudança de terminais não agrada usuários. Pontos de ônibus deixam o Parque Dom Pedro II, em São Paulo, e são transferidos para a Baixada do Glicério.

Educação – Alunos decidem voltar às atividades na FEI, em São Bernardo.

 

Em 13 de janeiro de...
1972 – Salas da Câmara Municipal de São Bernardo ganham os nomes de ex-vereadores: Adolfo Zoboli e Antonio Miolaro, em atendimento a projetos de resolução apresentados pelo vereador Mauricio de Castro.

Nota – Vocês conhecem estas salas na sede do Legislativo são-bernardense? Elas foram preservadas? Mistério.

 

Hoje
Dia do Leonismo Internacional.

 

 

 

 

Santos do Dia

 

Hilário de Poitiers

Leôncio

Verônica

Na ilustração, Nossa Senhora de Czestochowa, padroeira da Polônia. É conhecida no Brasil como Nossa Senhora do Monte Claro. Padroeira no Município de Dom Feliciano, no Rio Grande do Sul.

Seu dia: 26 de agosto.

 

AULA NO CEMITÉRIO

A estampa de NS de Czestochowa decora o jazigo da família Paszczuk, no Cemitério de Vila Euclides, onde hoje, às 13h30, será realizado um passeio, monitorado pelo professor João Paulo de Oliveira. Atividade aberta a todos os interessados.

 

 




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