Segundo a porta-voz, Hua Chunying, a captura foi feita pela Marinha chinesa para "prevenir danos" e permitir que navios circulassem livremente e com segurança pela área.

"O lado chinês inspecionou o artefato, percebeu que ele pertencia aos Estados Unidos e decidiu retorná-lo", afirmou Hua, acrescentando que a comunicação entre ambos os lados foi feita de forma "tranquila".

O Pentágono afirma que o drone norte-americano estava coletando dados oceanográficos quando foi capturado em águas internacionais no Mar da China Meridional. A localização sugere que o incidente aconteceu em águas reivindicadas pela China. Dessa forma, a captura marca uma escalada dos esforços de Pequim para bloquear a vigilância dos EUA em meio a tensões recentes entre Pequim e Washington.

Questionada se o drone estava espionando a China, a porta-voz afirmou: "nós sempre nos opusemos à observação de longo prazo por parte de navios norte-americanos em águas próximas à China, uma vez que isso ameaça a soberania e segurança do país".

Em comentários feitos no fim de semana, Trump caracterizou duas vezes a captura do artefato como "roubo". Hua afirmou que as declarações do próximo ocupante da Casa Branca são "completamente incorretas". Fonte: Dow Jones Newswires.