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Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança de São Paulo, Rainha portava uma escopeta calibre 12, de cano serrado, e de uso exclusivo do Exército no Gol que guiava. A polícia encontrou a arma durante uma blitz na BR-613, estrada de acesso a Euclides da Cunha.
Segundo o delegado da cidade, Edmar Trindade Nagai, o crime torna-se inafiançável, porque a arma estava carregada com cinco cartuchos e é de uso restrito das forças armadas. A pena prevista é de dois a quatro anos de prisão, mais multa.
Rainha afirma que não tinha sabia que havia uma arma no carro."Eu não sabia que a arma estava lá. Isso é armação para difamar o MST", disse. A polícia, porém, diz que a escopeta pertence ao dirigente dos sem-terra. Até a noite desta quinta, a direção nacional do MST não havia se pronunciado sobre o assunto.
O delegado seccional, Dirceu Urdiales, pediu a transferência de Rainha para Presidente Venceslau por questões de segurança.
Há dois anos, o líder do MST foi absolvido da acusação de co-autoria dos assassinatos do fazendeiro José Machado Neto e do soldado da Polícia Militar Sérgio Narciso da Silva, durante conflito entre sem-terra e seguranças do fazendeiro, no dia 5 de junho de 1989.
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