O empresário Arthur Washeck Neto vai depor nesta quinta-feira na PF (Polícia Federal). A Polícia concluiu, no ano passado, que ele é o responsável pela gravação da fita que mostra Maurício Marinho, ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), recebendo R$ 3 mil de propina para favorecer empresas nas licitações públicas da estatal.

Em depoimento anterior, Washeck disse que gravou a fita por motivos comerciais e não políticos. O empresário, dono da Comam (Comercial Alvorada de Manufaturados), que fornecia material de saúde e informática para a estatal, afirmou também que se sentia prejudicado por supostas fraudes nas licitações dos Correios – por isso resolveu denunciar o esquema de corrupção.

O depoimento ao delegado Luiz Flávio Zampronha, responsável pelo caso, está marcado para as 9h30. Na sexta-feira termina o prazo do inquérito dos Correios na Polícia Federal. A partir daí, será encaminhado à Justiça.