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Mauá: maioria quer manter recesso
Por Sergio Kapustan
Do Diário do Grande ABC
04/07/2005 | 08:23
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Doze dos 17 vereadores de Mauá são contra o recesso de julho, segundo levantamento do Diário. A Câmara Municipal se reúne apenas uma vez por semana. Há quatro parlamentares favoráveis às férias de meio de ano e um indefinido. A Câmara de Mauá não tem nenhuma proposta em tramitação para acabar com o recesso. Contrário ao recesso de julho, o presidente Carlos Alberto Polisel (PSDB) diz que o tema não entrou em pauta na Casa por se tratar, no seu entendimento, de discussão nacional envolvendo os três poderes da República: Executivo, Legislativo e Judiciário. “Não acho que seja uma decisão simples”, justifica.

Favorável ao recesso, Átila Jacomussi (PPS) afirma que a melhor saída é convocar os vereadores extraordinariamente. “Se ao final de junho a pauta está limpa, não vejo razão de ter sessões em julho. Se houver uma emergência, aí se justificaria a convocação”, defende Jacomussi.

Indiferente à discussão, o pefelista Manoel Lopes afirma que cada parlamentar tem uma forma de planejar o trabalho. Na sua avaliação, é difícil obter consenso sobre a matéria. “Para mim, o recesso é desnecessário porque desenvolvo atividades fora da Câmara, que também é um trabalho parlamentar”, afirma Lopes.

Decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reduziu em Mauá o número de vereadores de 21 para 17. A decisão, ao contrário do que se projetava, não reduziu o orçamento do Legislativo de 2005, que passou R$ 12 milhões em 2004 para R$ 14,2 milhões neste ano. Em média, o salário de vereador de Mauá é de R$ 5,7 mil. Alguns, no entanto, ainda recebem o auxílio-moradia: mais R$ 1.350.

A Câmara financia também a estrutura de funcionamento dos gabinetes. Cada vereador tem direito a cinco assessores, além de carro, motorista, combustível, material de escritório e um aparelho de telefone celular (limite de gasto de R$ 250 por mês).




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