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``A Siemens espera transformar-se (no Brasil) no maior provedor GSM (sistema global de comunicaçao móvel) com uma participaçao no mercado de 25%', informou o presidente do Grupo Siemens Information and Comunication Movile (ICM), Rudi Lamprecht, em entrevista à imprensa em Sao Paulo.
Para a Siemens, o Brasil servirá de ``ponte para o mercado da América Latina'.
O grupo destacou o potencial de crescimento no Brasil, onde apenas 10% da populaçao utiliza celulares: ``Em comparaçao com as taxas médias de penetraçao de 45% na Europa, vemos um excelente potencial de crescimento para o mercado latino-americano'.
Dos US$ 700 milhoes previstos no primeiro grande investimento latino-americano, a Siemens destinará US$ 500 milhoes ao desenvolvimento de projetos GSM (infra-estrutura de rede e criaçao de uma fábrica de aparelhos móveis), US$ 150 milhoes em gastos gerais e US$ 50 milhoes em marketing.
A Siemens já ocupa posiçao importante no Brasil como provedor da telefonia fixa, possui duas fábricas e construirá uma terceira para equipamentos GSM. A finlandesa Nokia e a sueca Ericsson já produzem aparelhos móveis.
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