Política Titulo Viabilidade
Sem avanço, Consórcio busca União

Embora haja esforço da entidade para cumprir propostas, negociações não saem das especulações

Cynthia Tavares
Especial para o Diário
05/11/2011 | 07:44
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O Consórcio Intermunicipal do Grande ABC tem buscado viabilizar as demandas presentes na carta de prioridades da região junto ao governo federal. Mas as negociações avançam somente na palavra.

Na quinta-feira, o secretário executivo do Consórcio, Luis Paulo Bresciani, se reuniu com o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Mauro Borges Lemos, e com assessores do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A conversa girou em torno de duas solicitações: desenvolvimento de fornecedores da cadeia de petróleo e gás e o projeto do Polo Tecnológico no Grande ABC. Bresciani explicou que a viabilidade dos projetos é importante para angariar recursos do governo federal suficientes para garantir a continuidade dos trabalhos.

"A ideia é ter fortalecimento das empresas. As ações dependem dos repasses do governo federal. Temos parque industrial engajado, mas queremos recursos para pequenos e médios (empreendedores) do ramo de petróleo", afirmou o secretário.

O trabalho a ser desenvolvido pretende colocar a região no pool de fornecedores da Petrobras. Atualmente, o Grande ABC conta com grande parque da área do petróleo em Capuava, a refinaria Recap. Na quarta-feira, Bresciani irá se reunir com representantes da empresa para articular parcerias com refinarias do Nordeste.

"Nosso esforço é se posicionar em todas as ações da Petrobras e entrar em contato com refinarias não só brasileiras, mas do Exterior também", declarou Bresciani.

O secretário ressaltou que os aportes federais serão necessários para manutenção dos centros tecnológicos já existentes, como Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial e das Faculdades de Tecnologia. "A rede precisa de avanços e novos equipamentos. Foi nesse sentido que o governo elegeu que o foco prioritário no Grande ABC, pois estamos em permanente de modernização", alegou.

A ministra de Planejamento, Miriam Belchior, ressaltou a importância que a região tem para o desenvolvimento do País. Ela destacou ainda os investimentos para petróleo e gás. "Isso casa com as prioridades da presidente de inovação e melhorar a competitividade do País. Em função do Brasil Maior, a região pode aproveitar a questão do pré-sal", disse.

Miriam ressaltou que os sete municípios são geograficamente privilegiados, tendo em vista que ficam entre a Baixada Santista (onde está localizada a bacia do pré-sal) e São Paulo. Mas não explicou os motivos pelos quais não houve anações na pauta do Consórcio.




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