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Comércio da região prevê alta de até 12% nas vendas
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
07/05/2011 | 07:30
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Juros e inflação elevados não são motivos de preocupação para o comércio. A expectativa do setor na região é que haja crescimento nas vendas de Dia das Mães em relação ao ano passado. E a previsão é de que o avanço chegue bem próximo ao ocorrido no mesmo período de 2010.

O encarecimento dos produtos será pouco relevante na decisão de compra no Grande ABC, indicam as associações comerciais e industriais. "Não estamos vivendo período que restrições possam atingir o consumo", pontuou o presidente da Acisa (Associação Comercial e industrial de Santo André), Sidnei Roberto Muneratti.

O presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), Valter Moura, concorda que o resultado será positivo. "É a segunda melhor data para o comércio. O número de mães tem crescimento vegetativo." Ele acredita em avanço nas vendas de até 12% no município.

No ano passado a expansão em São Bernardo beirou os 15%. Mas a base era fraca, tendo em vista que as fuligens da crise financeira mundial ainda vagavam em 2009.

Em Santo André, o período teve 11% de incremento nas vedas. Mas Muneratti destacou que o resultado neste ano será positivo e cerca de 8% superior ao de 2010. "Nós avaliamos todos os aspectos (crédito e inflação). E vai efetivamente haver crescimento em relação ao ano passado."

Apenas o Natal está à frente do Dia das Mães para o comércio. Isso porque além das festas demandarem presentes, alimentos e bebidas, os consumidores contam com parte do 13º salário.

CAUTELA - Para o presidente da Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano), Nelson Antonio Braido, os comerciantes do município aguardam alta de 7% nas vendas, abaixo do resultado de 10,4% do ano passado. "Apesar do atual cenário o consumidor apresenta otimismo cauteloso", disse por meio de nota.

OTIMISMO - Em Diadema o setor também espera bons resultados. "Percebi que os comerciantes estão animados. A Páscoa foi muito boa por aqui. A expectativa é de crescimento nas vendas de 10%", explicou o presidente da ACE (Associação Comercial de Diadema), Gildo Freire. No ano passado, o setor presenciou avanço de 8%.

Freire acredita que o segmento de vestuário terá melhores resultados. "Os consumidores estão dando mais valor para presentes de mais utilidade", disse. Para ele, os preços altos, proporcionados pela inflação, não serão agravantes. "Cerca de 50% das compras serão à vista. Então o pessoal vai negociar bastante e conseguir preços mais baixos."




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