Política Titulo Presidência
Julinho e Camolesi dizem rejeitar aliança com G-7 em São Bernardo

Nomes do PPS refutam apoiar grupo que integra figuras eleitas na base de Alex e Tarcisio

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
24/11/2016 | 07:00
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Dois dos três vereadores do PPS de São Bernardo, Julinho Fuzari e Estevão Camolesi anunciaram que rejeitam veementemente apoiar grupo interno, denominado G-7, na disputa pela presidência da Câmara para o próximo biênio. O objetivo da aliança é lançar candidatura de oposição para rivalizar com o nome apoiado pelo prefeito eleito, Orlando Morando (PSDB), na briga interna.

Segundo Julinho, que preside o PPS municipal, “não há definição” em torno de composição com o G-7, composto por João Batista, Rafael Demarchi (ambos do PRB), Reginaldo Burguês (PSD), Mauro Miaguti (DEM), doutor Manuel Martins (PPS) e Aurélio de Paula (PTB). “Esse grupo não tem meu voto. É uma posição pessoal e não necessariamente do partido”, sentenciou Julinho, ao desconversar, porém, se será candidato ou se apoiará a chapa indicada por Morando. “Eu nem sabia da existência desse G-7”, frisou Camolesi.

O Diário revelou ontem que a parceria entre os sete parlamentares visa lançar candidatura com chances reais de evitar a vitória governista na eleição interna do Legislativo. O nome cogitado para a presidência é o de João Batista. O grupo, porém, ainda necessita somar mais oito adesões para que haja êxito no pleito – precisam de 15 votos ao todo.

Para isso, o G-7 mira apoio de Julinho, de Camolesi e dos cinco vereadores eleitos pelo PT – Tião Mateus, Toninho da Lanchonete, Joilson Santos, Ana Nice Martins e o atual chefe da Casa, José Luís Ferrarezi.

Se exitosa, a aliança somaria 14 votos, a mesma quantidade de apoio que o grupo de Morando possui. Em eventual empate, futuros oposicionistas apostam em desempate pela idade dos candidatos. Pelo regimento interno, vence o parlamentar mais velho – João Batista tem 73 anos e é o mais idoso da Casa.

Camolesi já anunciou adesão à base de governo de Morando, mas caso se recusasse a seguir orientação partidária do deputado federal Alex Manente (PPS), seria submetido ao conselho de ética da sigla, oferecendo risco à manutenção do seu mandato. “Não tememos eventuais punições”, avisou Julinho.  




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