Economia Titulo
Sindicatos se reúnem hoje
para discutir novo mínimo
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
11/01/2011 | 07:13
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As centrais sindicais se reúnem hoje para falar sobre o reajuste do salário-mínimo e outras questões ligadas ao aumento, mas não demonstram muita animação com a sinalização do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, de acatara proposta de reajuste maior, caso seja votado no Congresso.

"Tínhamos a promessa de que antes de anunciar qualquer valor, o governo sentaria com as centrais para negociar. No entanto, isso ainda não ocorreu. Agora se os R$ 580 forem aprovados, isso só será jogado para março. É ótimo conseguir a aprovação, mas não é o melhor dos mundos", aponta o presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah. As centrais não abrem mão de conseguir o valor, que, segundo elas, é fundamental para continuidade do crescimento do País.

Ele afirma que os sindicatos tentam negociar reunião direta com a presidente Dilma Rousseff sobre o tema, mas já admitem encontro com congressitas para viabilizar a proposta com maior agilidade. "Vamos sentar amanhã (hoje) e ver o que conseguimos. Nosso encontro deve discutir também a restituição do IR (Imposto de Renda) e as comemorações do 1º de maio", diz.

Lupi afirmou ontem que o Congresso Nacional é que vai definir o valor do salário-mínimo. Segundo ele, os parlamentares vão discutir a proposta de R$ 540 para o piso nacional e, se alterarem, o governo acatará a decisão. Na semana passada o ministro da Fazenda tinha dado sinais de que qualquer valor superior aos R$ 540 seria vetado.

Lupi alega que defendeu reajuste maior e que o piso deveria ser de R$ 560, porém a proposta foi rechaçada nas discussões do governo. "Tinha projeto de se chegar a R$ 560, mas fui vencido. O governo decidiu por R$ 540 e eu, como sou do governo, tenho que acatar a vontade da maioria." (com agências)




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