Antes do leilão, o clube conversou com representantes da Conexão 3 Desenvolvimento e Negócios e Planova Planejamento e Construções, quando foi apresentado um projeto. A autorização assinada pela Lusa ao pool de empresas, no entanto, perdeu validade, já que uma das exigências para dar continuidade à negociação era suspender os leilões.
As empresas chegaram a negociar com Gislaine Nunes, advogada da ação impetrada pelo ex-jogador da Lusa, Tiago de Moraes Barcellos, e de outros cinco ex-atletas do clube, entre eles Ricardo Oliveira, atualmente no Santos. As partes, porém, não se entenderam em tempo hábil para evitar o leilão.
O projeto da Conexão 3 e Planova continua em pauta no Canindé, mas, segundo o presidente, está aberta uma concorrência para efetivação de uma parceria. O dirigente confirma que foi procurado pouco depois do leilão da área onde está localizado o estádio terminar sem nenhum interessado. A construtora Kauffmann, que apresentou proposta no passado, está fora da disputa.
A avaliação interna é que o único caminho para o renascimento passa pela efetivação de uma parceria. Sem alguém para quitar as dívidas e investir no clube, não há saída para o futebol. A Portuguesa vai jogar a Série A-2 do Paulista e a Série D do Brasileiro no próximo ano. Caso não consiga o acesso no Estadual pode ficar fora de qualquer divisão nacional em 2018.
Apesar de participar ativamente da negociação com os parceiros, Leandro Teixeira Duarte não é candidato no pleito do dia 5. Hoje são três concorrentes: Marco Antonio Teixeira, pai de Leandro, Alexandre Barros e Marcelo Carvalho, o Manga. Quem for eleito será o responsável por finalizar as tratativas.
Paralelamente às conversas para efetivação de uma parceria, o presidente em exercício da Lusa continua negociando com os advogados dos jogadores para buscar encerrar as pendências na Justiça. As dívidas estão em mais de R$ 55 milhões.
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