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Tribunal recusa libertação de talibã americano
Do Diário OnLine
Com Agências
06/02/2002 | 14:35
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O tribunal de Alexandria, no Estado de Virginia, nos Estados Unidos, recusou nesta quarta-feira o pedido de libertação do norte-americano John Walker Lindh, acusado de participar da rede terrorista Al Qaeda.

"Ele representa um perigo para a sociedade. Se fosse deixado em liberdade, provavelmente desapareceria", disse o juiz federal Weldon Curtis Sewell, ao confirmar sua detenção.

O secretário da Justiça norte-americano, John Ashcroft, anunciou nesta quarta-feira que a Corte Federal indiciou na terça-feira John Walker Lindh, acusando-o de terrorista treinado pela Al Qaeda que conspirou com o Talibã contra os cidadãos norte-americanos.

“Os Estados Unidos prendem um cidadão norte-americano que ajudou e conspirou com uma rede internacional de terrorismo para assassinar outros cidadãos norte-americanos”, disse Ashcroft.

Os juízes, provenientes do Estado de Virginia, somaram seis acusações às quatro contra Lindh, incluindo conspiração e contribuição com a rede terrorista Al Qaeda e com o regime Talibã e uso de armas.

Se condenado, John Walker Lindh receberá uma sentença múltipla: dez anos de prisão adicionados a 30 anos. No entanto, o governo norte-americano pode incluir novas acusações que conduziriam a pena de morte.

John Walker Lindh, 20 anos, deixou os Estados Unidos e seguiu para o Iêmem e Paquistão. Estudou Islamismo e tornou-se militante da rede terrorista Al Qaeda contra os Estados Unidos.




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