A Seat pretende se introduzir definitivamente no mercado brasileiro, ampliar sua presença na América do Sul e criar uma base exportadora de motores para a Europa.
"A idéia da Seat é reforçar sua atuaçao no mercado da Argentina e Brasil, além de outros países da América do Sul, com uma produçao local que permita dar uma maior flexibilidade em termos de preços", declarou Cavalcanti.
Para ele, o modelo popular (de baixa cilindrada) que será produzido no Brasil e vendido nessa regiao e em alguns países europeus, já possui uma cota do mercado, como na Grécia, Portugal e Itália.
Estima-se que cerca de 5 mil motores de baixa cilindrada do modelo Ibiza serao produzidos por ano na fábrica da Volkswagen de Sao Paulo, enquanto o veículo será montado na Espanha. No Brasil, os modelos populares representam cerca de 70% das vendas de veículos.
A principal base de produçao da Seat em Martorell, Espanha, "é uma das mais produtivas do grupo Volkswagen, e está funcionando quase no limite de sua capacidade, com 2.300 veículos por dia. Por isso, a longo prazo, a Seat tem interesse em desenvolver novas unidades industriais em mercados emergentes, como o sul-americano", disse Cavalcanti.
Atualmente a montadora espanhola detêm 0,4% e espera chegar em três anos a 1% das vendas no mercado brasileiro de automóveis, tradicionalmente dominado pela Volkswagen, General Motors, Fiat e Ford, e onde grandes fabricantes mundiais fizeram milionários investimentos nos últimos anos.
Na Argentina, a Seat têm 0,9% no mercado local e epera atingir 1,3% no final do ano.
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