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Vida de promoter
Vinícius Claro
Especial para o Diário
18/11/2016 | 07:32
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Ricardo Trida/DGABC


A beleza no Salão do Automóvel não está apenas nos veículos. As montadoras investem em promoters para valorizarem ainda mais os carros. A vida deles, no entanto, não é fácil. Com longas horas de preparação e muitas outras em pé. Sem contar o assédio do público.

A promoter Jussara Silva, da Honda, explica que todas as modelos passam por treinamento para poder explicar as aptidões do carro para o público. “O pessoal acha que a gente está aqui só pela beleza, mas se surpreende quando percebem que temos conhecimento.”

Ellen Vaz, que fica no estande da Chevrolet, diz que a preparação para o evento começa cedo, a partir das 7h. “A gente gasta umas três horas nesse processo, e como são muitas meninas, temos a escala para fazer cabelo e maquiagem”. Ela também explica que o assédio é um ponto negativo, mas “é importante não dar abertura e tentar dar fora, de forma séria, mas sem perder a simpatia”.

Também no estande da GM, Tamires Giannucci conta que este é um evento muito puxado, e que são 13 dias voltados só para o salão. Além disso, ela cita que há muita pressão psicológica, pois “as montadoras investem forte (financeiramente), então nada pode dar errado”.

Já a modelo Bianca Marajá, da Audi, conta que a maior dificuldade são os sapatos de salto alto, que machucam os pés e as costas. Mas ela conta que existem muitos truques para amenizar o desconforto. “A gente traz uma farmácia na bolsa. Tem menina que usa curativo nos pés, fitas para a coluna e algumas colocam até absorvente no sapato.”

HOMENS
Com a presença cada vez maior de mulheres no mundo dos carros, montadoras passaram a contar com modelos masculinos nas feiras, como a dupla Ricardo Ody e Ivan Chaves, que atua no estande da Ford; com a função de auxiliar visitantes em área interativa, eles dizem que também são alvo de assédio do público.




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