Memória Titulo República
Para entender as Constituições brasileiras
Ademir Medici
16/11/2016 | 07:00
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Memória estava a dever três ilustrações da série sobre as Constituições brasileiras, escrita em novembro de 1986 pela jornalística Virgínia Pezzolo no Diário. Aqui estão as três artes. São da lavra de Adelmo e Luiz Gustavo, antigos companheiros de Redação. Da vez passada analisamos o texto de Virgínia como exemplo de jornalismo interpretativo e didático. O trecho que se segue, também extraído da série publicada há 30 anos, é outra prova do que falamos.

Quando a série foi publicada, desenvolviam-se as eleições também para a escolha da Assembleia Nacional Constituinte, que elaboraria a atual Constituição de 1988, e da qual Virgínia também falaria, como Memória informará no devido tempo.

 

Império. República. Regime militar

Texto: Virgínia Pezzolo (1986)

 

A primeira Constituição, de 1827, outorgada por D. Pedro I, foi substituída em 1891 pela que marca o início do regime republicano. O fim da chamada República Velha foi marcado pela Constituição de 1934, que durou até o golpe de 1937, quando Getúlio Vargas instituiu o Estado Novo com Constituição Própria.

A Constituição de 1937 é também conhecida, pejorativamente, como “polaca”, por ter sido inspirada no modelo fascista polonês.

A mais liberal das Constituições foi a de 1946, inspirada nas ideias progressistas ditadas pelo fim da Segunda Guerra Mundial. E por ser liberal demais, no entender das forças reacionárias, é que ela durou até a instalação do regime militar que adotou outra, em 1967.

 

Diário há 30 anos
Domingo, 16 de novembro de 1986 – ano 29, edição 6292

Manchete – Quércia sai na frente no Interior

Ermírio prevê fim de Sarney, se PMDB ganhar.

Maluf vai ao dentista e se considera eleito.

Suplicy crê no estalo do eleitorado paulista.

Eleições registram comparecimento maciço do eleitor.

Sarney (presidente da República): “Democracia está mais forte”.

Nota – Nas eleições de 15 de novembro de 1986 não havia ainda urna eletrônica. A apuração demoraria vários dias. O pleito daria vitórias consagradoras ao PMDB. Em São Paulo, Orestes Quércia seria eleito governador.

Editorial – É hora de repensar a legislação eleitoral

 

Em 16 de novembro de...
1916 – Fixa residência em Santo André o Dr. José Bustamante, com consultório médico.

A guerra. Do noticiário do Estadão: bombardeio de Bucareste e outras cidades abertas por aeroplanos alemães; o palácio real da Romênia atacado.

1931 – Renuncia J. M. Whitaker, ministro da Fazenda, por não concordar com a queima do café.

Nota – A queima foi devastadora, inclusive ao longo da Estrada de Ferro São Paulo Railway aqui no Grande ABC, em pleno Vale do Rio Tamanduateí.

1961 – Lojas Ducal

inaugura filial em São Caetano: Avenida Conde Francisco Matarazzo, esquina com a Rua João Pessoa.

1971 – Instituto Municipal de Previdência de São Bernardo celebra o sétimo aniversário. Na presidência, José Eduardo Fornari Novo.

Assembleia Geral da

ONU aprova tratado proibindo as armas biológicas.

1976 – Scania mostra um novo ‘Cara Chata’ no X Salão do Automóvel. Apresentado o caminhão LKS-140.

 

Hoje

Dia Internacional para a Tolerância

 

Município Paulista

Águas de Lindoia. Elevado a município em 1954, quando se separa de Serra Negra.

 

Municípios Brasileiros
Celebram seus aniversários em 16 de novembro:

Em Minas Gerais, Borda da Mata e Santo Antônio do Monte.

No Paraná, Guamiranga.

 

Santos do Dia

Santa Gertrudes (Alemanha, Eisleben, Saxônica, 1256 – Helfta, 1302). Uma das maiores místicas da Idade Média. Incentivadora da devoção ao Coração de Jesus.

 

Margarida da Escócia

Elpídio

 




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