O Ministério Público e a Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual da Saúde do Espírito Santo determinaram a partir desta sexta-feira o recolhimento de todo o estoque de água mineral engarrafada e distribuída por empresas capixabas com data até esta quinta. No total, foram restringidas 14 marcas de água mineral.

Segundo a Secretaria, o chamado “marco zero” na produção da mercadoria foi definido durante uma audiência pública realizada pelo Ministério Público em Vitória. Segundo o TAV (Termo de Adequação de Conduta) assinado na reunião, as empresas de exploração de água mineral devem realizar um “recall”, envolvendo distribuidoras e consumidores, para recolher todos os lotes do produto colocados a venda até o dia 22.

Uma investigação do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) apontou que as empresas não respeitavam os métodos adequados para captação e processamento de água. De acordo com a determinação, a partir desta sexta, o estoque começará a ser renovado com o produto dentro dos padrões exigidos.

As maiores falhas apontadas pelo DNPM envolvem os rótulos, irregularidades com fontes e problemas de higiene.

De acordo com a Secretaria da Saúde, a análise preliminar das marcas Pedra Azul, Uai, Xuap, Dupote, Acqua Reale e Campinho mostrou que elas não apresentavam contaminação e estavam apropriadas para consumo.