Economia Titulo Economia familiar
Já é hora de se preparar para as despesas escolares
Marília Montich
Do Diário OnLine
07/11/2016 | 07:35
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Divulgação


O ano de 2016 passou voando e logo mais já é hora de voltar a investir na educação dos pequenos. Matrícula, material escolar e uniforme integram despesas responsáveis por levar uma boa quantia do orçamento familiar no início do ano e, por isso, o ideal é começar a se programar desde já.

“O final do ano é uma excelente época para começar o planejamento do ano seguinte. Para quem tem filhos, vale a pena começar a pensar nas despesas com rematrícula e material escolar. Não podemos esquecer no que, em janeiro, temos outras despesas como IPVA e IPTU”, afirma educador financeiro Tiago Domingues, do portal Dsop.

Planejar nada mais é do que pensar antes de agir. Com esse conceito claro, é possível elencar todos os itens das despesas e separá-los por categorias. “Por exemplo: rematrícula (no caso das escolas particulares), materiais básicos, materiais complementares, higiene pessoal e uniforme. Vale ressaltar que os materiais costumam apresentar variações de preço muito significativas, portanto, o ideal é pesquisar preços em pelo menos três lugares diferentes”, aponta Domingues.

O valor extra que vem do 13º salário e até mesmo da restituição do imposto de renda podem ajudar nos gastos destinados à educação. “Eu pessoalmente sempre defendo que devem ser priorizadas as despesas essenciais, como educação, saúde e imposto, que no começo do ano é forte. Só depois se deve pensar em destinar estes recursos para outras alocações, seja para viagem ou presente etc”, diz Sandro Maskio, professor do curso de Ciências Econômicas e coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo.

Importante lembrar que, em tempos de crise econômica, negociar valores com instituições de ensino é uma boa alternativa. “Algumas escolas têm concedido descontos para matrícula antecipada, algumas até nem cobram. Outra estratégia é tentar observar se há desconto para pagamento antecipado das mensalidades até determinada data de cada mês. É possível tentar negociar um reajuste menor ou um desconto em função de mais de um filho matriculado”, diz Maskio. “Em tese, as escolas não querem perder alunos neste momento, desde que os valores negociados estejam dentro da margem que garante a viabilidade do serviço de educação que fornecem”, completa.

Com crise ou sem crise, é importante lembrar que como os gastos escolares giram em torno da criança, o momento é ideal para que ela seja inserida na discussão e comece, desde cedo, a despertar o interesse pela saúde financeira, conforme atenta o educador do Dsop. “As crianças naturalmente têm mais facilidade em aprender do que os adultos. Aproveitar essa fase para ensinar educação financeira pode ser muito benéfico. Os pais podem sim incluir os filhos na decisão de compra dos materiais escolares. Basta orientar para os itens que são necessários e os itens que são supérfluos.”
 




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