Visualmente o Citroën C3 não mudou quase nada em relação à versão anterior. A novidade está, mesmo, embaixo do capô. Estamos falando do motor 1.2 PureTech, que passou a equipar o hatch em junho.

Bicombustível, emana 90 cv bebendo etanol. Seu torque máximo de 12,9 mkgf, a baixas 2.750 rotações, deixaram o modelo mais esperto, com melhores respostas e arrancadas mais vigorosas em relação à versão anterior, de 1,5 litro.

Agora com três cilindros e sem tanquinho de partida a frio, ou seja, menos peças e, consequentemente, redução de peso, o motor está bem mais econômico. Aliás, este foi um dos maiores pecados do C3 por vários anos...

De acordo com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), o pequeno francês naturalizado brasileiro levou nota ‘A’ em consumo, emplacando 15,6 km/l (estrada com gasolina no tanque). Mas, durante nosso teste, a surpresa foi ainda maior, conseguimos rodar quase 17 quilômetros com apenas um litro de gasolina! Ponto para o bloco, feito em parceria com a Peugeot – o grupo PSA também usa o propulsor no hatch 208.

Quem trabalha em conjunto é o câmbio manual de cinco marchas, que ainda arranha um pouco dependendo da relação necessária. Mas nada que canse o motorista no momento da condução.

PREÇOS E EQUIPAMENTOS
O modelo 1.6 continua sendo vendido pela Citroën, mas aqui focaremos no 1.2, que tem três versões de acabamento: Origine (R$ 46.990), Attraction (R$ 50.690) e a Tendance, que (como no modelo das fotos) não sai por menos de R$ 53.590 e já tem para-brisa Zenith, luzes em LED, sensor traseiro e rádio com USB e bluetooth.