"É uma lenda, um arquétipo que traz a questão da renovação." A gente está vivendo esse momento no País, de olhar para a nossa cultura e repensar algumas questões", diz a diretora. "Tem um texto da Nadja Kadel, dramaturga do Marco Goecke, que diz uma coisa bonita: ?Vemos o encontro entre o Pássaro de Fogo e o Príncipe. Duas criaturas de diferentes naturezas. Um pássaro que dança e um humano que voa?."
Outro balé que integrará o repertório da companhia é o pas de deux 14?20", do checo Jirí Kylián. Segundo Inês, a obra fala sobre o tempo, amor, sexo e envelhecimento. "É um pas de deux em que você entra em um universo muito intimista e se conecta consigo."
Entre os brasileiros, Clébio Oliveira - que já havia criado para o grupo o elogiado duo contemporâneo Céu Cinzento, em 2015 - foi o escolhido para coreografar um novo conjunto. Já o clássico inédito será a suíte do balé Raymonda. O nome que assinará a remontagem, porém, ainda será definido. Além dos compromissos no Brasil, em 2017, a companhia fará mais uma turnê internacional. Dançará em Israel, França, Alemanha e Bélgica.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.