Andinho irá a júri popular pela morte de Nivandro de Souza Silva, acontecida no Jardim Itatiaia, em Campinas. O traficante está preso desde fevereiro na Penitenciária de Presidente Bernardes, também no interior de São Paulo.

Acusações – Em depoimento no mês passado ao juiz Leonardo Mazzili Marcondes, Andinho negou que tenha participado do assassinato o ex-prefeito de Campinas Toninho do PT. O processo passa agora para a fase de instrução, quando serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa.

Na mesma ação, o traficante responde por tentativa de latrocínio contra dois ocupantes de um automóvel Vectra, que sua quadrilha teria abordado para seqüestrar minutos antes de matar o prefeito. Além do seqüestrador, estavam em outro veículo, segundo a polícia, Anderson José Bastos, apontado como autor do disparo, Valmir Conti, e Valdecir de Sousa Moura, todos mortos em confrontos com a polícia.

Além disso, ele já foi indiciado pelo Ministério Público de Campinas em três casos de seqüestro, de um total de 19 casos de que é acusado. A promotoria considera Andinho culpado nos crimes contra os irmãos V.S.B. e A.S.B., libertados com pagamento de resgate em 20 de janeiro deste ano.

O outro crime atribuído à quadrilha do traficante aconteceu em agosto de 2000. Na ocasião, o adolescente A.F., 16 anos, foi seqüestrado no Jardim Paranapanema, e libertado depois do pagamento de resgate.