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Candidatos chilenos mudam para conquistar indecisos
Do Diário do Grande ABC
03/01/2000 | 17:26
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Com mudanças na propaganda para conquistar os indecisos, e acusaçoes recíprocas de pressoes, os dois candidatos à presidência do Chile começaram a atividade política para o segundo turno eleitoral, no próximo dia 16.

O período de propaganda legal começou neste domingo e terminará dia 13, três dias antes da eleiçao em que 8 milhoes de eleitores voltarao às urnas para decidir entre os dois candidatos praticamente empatados no primeiro turno.

O candidato governista Ricardo Lagos, que superou seu principal concorrente por apenas 0,44%, mostrou na propaganda diária gratuita pela televisao as mudanças em seu programa.

Lagos designou uma nova chefe de campanha, a carismática ex-ministra da Justiça Soledad Alvear. Também mudou os responsáveis pela propaganda televisiva, substituindo-os por conhecidos diretores de cinema, que fizeram várias mudanças e lançaram novo slogan, dizendo que com Lagos haverá um Chile 'muito melhor'.

O candidato direitista Joaquín Lavín, por sua vez, manteve o estilo que adotou no primeiro turno, destacando sua personalidade e suas promessas de solucionar os diversos problemas dos chilenos.

Os propagandistas do candidato direitista querem conquistar os votos de 10% dos eleitores que se abstiveram ou anularam o voto nas eleiçoes de 12 de dezembro e os exortam a aderir à mudança que seria promovida pelo candidato da direita.

Enquanto isso, dirigentes governistas reiteraram denúncias de pressoes que empresários estariam fazendo em favor de Lavín. A candidatura de Lagos divulgou um número de telefone para receber denúncias de pressoes e ofertas de pagamento em troca de apoio a Lavín.

Os dirigentes direitistas reagiram com acusaçoes de intervencionismo eleitoral do governo em favor de Lagos. Deputados desse setor pediram que fosse investigada a participaçao de funcionários estatais nas atividades de campanha de Lagos.

Os direitistas também denunciaram o que classificaram de campanha de terror oficialista ao afirmar que vários organismos criados pelos dois governos da coalizao seriam eliminados por Lavín.




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