Entre os segmentos da economia que participaram da coleta de dados, o setor de serviços foi o que mais concedeu aumentos para seus funcionários - cerca de 22,82% no acumulado do período. Na outra ponta, o setor de comércio foi o que menos reajustou salários - 14,63% acumulados. A indústria registrou reajuste total no período de 17,75%.
Detalhando a análise segundo os semestres pesquisados, nos primeiros seis meses de 1999, o índice médio ponderado de reajuste foi de 2,88%. Essa porcentagem representa um pequeno acréscimo em relaçao ao índice do semestre anterior - segundo de 1998 -, que foi de 2,73%.
A partir desse período, no entanto, a análise dos índices semestrais mostra um decréscimo. Se nos primeiros seis meses do ano passado o índice era de 3,23%, em 1997 ele era de 4,07% em dezembro e de 6,74% em junho. Ou seja, decresceu de 1997 até 1998, apresentando ligeira recuperaçao esse ano.
O Núcleo ainda explica que o comportamento das empresas alicerça-se nos acordos e convençoes coletivas que desde o segundo semestre de 1997, prevêem aumentos na sua maioria limitados a 5% por um período de vigência de um ano.
Em julho e agosto desse ano, o percentual de empresas que concederam reajustes salariais continuou baixo (5,04% e 1,43%, respectivamente). Da mesma forma, os aumentos médios ficaram em 3% e 4%, seguindo a tendência do primeiro semestre.
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