``Na realidade, os industriais conseguiram impor seu ponto de vista. O prazo previsto para o fim das últimas centrais é suficientemente longo para permitir que se adaptem', estima Gerlinde Gollasch, analista do setor de energia no Bankgesellschaft Berlín.
Os presidentes dos quatro grandes grupos energéticos afetados pelo acordo histórico concluído na noite de ontem (RWE, VEBA, VIAG e EnBW) publicaram por outra parte um comunicado conjunto, no qual se felicitam pelo que foi definido.
O compromisso prevê limitar a duraçao de vida média de cada uma das 19 centrais nucleares alemas a 32 anos, a partir de sua entrada em funcionamento, que deve culminar no fechamento da última central em 2021.
Mas só se trata de uma medida temporária. Os industriais obtiveram na realidade uma cláusula de flexibilidade fundamental: cada central deverá fechar quando houver atingido uma certa cota de produçao de eletricidade.
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