Ontem, seis pessoas que deram declaraçoes à imprensa sobre o assunto foram interpeladas judicialmente e terao de dar uma explicaçao perante o juiz. Segundo o advogado de Ariadne, Jorge Vacite Filho, quem nao comprovar as acusaçoes será processado por calúnia, injúria e difamaçao. Ontem receberam a visita de um oficial de justiça o casal Monteiro, a socialite Vera Loyola, o decorador Éder Meneghini, o artista plástico Jefferson Cabral, a ex-mulher de Jair Coelho, Luzia Silveira Amaral, além de um jornalista que publicou reportagens sobre o assunto.
A história começou, segundo Rubens e Maria Monteiro, quando um casal amigo lhes mostrou as fitas com gravaçoes de conversas telefônicas dos dois. "Tenho quatro testemunhas que disseram que Ariadne estava oferecendo as fitas pela Barra. Além disso, tenho cinco fitas em meu poder. Esta mulher tem problemas. Eu é que vou processá-la e ao Éder Meneghini por terem gravado e divulgado as fitas", afirma Rubens Monteiro, que garante já ter entrado com processo contra os dois. Ariadne nega tudo.
Para Éder Meneghini, Ariadne agiu corretamente em apelar para a Justiça. Éder é acusado por Rubens de ter ajudado a oferecer as fitas. "Acho ótimo, porque assim vamos poder esclarecer a verdade e eu vou querer ver a Vera Loyola depondo e provando que eu ofereci as fitas a ela. Está pensando que eu sou algum muambeiro que vende mercadorias do Paraguai? Isso tudo é inveja de mim e da Ariadne", esbraveja o decorador.
Dizendo-se avessa à baixarias, Ariadne Coelho disse que decidiu levar a história às últimas conseqüências porque sentiu-se moral e profissionalmente afetada com as declaraçoes. Segundo o advogados de Ariadne, os intimados terao 48 horas para dar explicaçoes oficiais à Justiça, esclarecendo se ouviram as fitas e se elas realmente existem. "Eles deram declaraçoes aos jornais que deixaram minha clientes com fama de bisbilhoteira criminosa, já que grampear telefone é crime", afirma Jorge Vacite Filho.
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