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Central Park comemora 150 anos
Heloísa Cestari
Do Diário do Grande ABC
Com AJB
20/08/2003 | 19:56
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Semana passada, o blecaute que aterrorizou dezenas de cidades nos Estados Unidos e no Canadá deixou o famoso Central Park, um dos mais importantes cartões-postais de Nova York, completamente às escuras. O inesperado apagão assustou todo mundo, mas não foi suficiente para ofuscar o brilho das comemorações dos 150 anos do parque, cuja intensa programação cultural se estenderá até dezembro tendo como pano de fundo os seus 700 hectares de área verde, no coração da badalada Manhattan, que já serviram de cenário para filmes, músicas e peças de teatro.

Por ironia das circunstâncias, as comemorações do aniversário incluem um show de luzes, que poderá ser visto em toda Manhattan no próximo dia 15 de setembro. Nesta noite, alguns hotéis, restaurantes, clubes e apartamentos abrirão as portas pela bagatela de US$ 1 mil, que serão doados ao fundo de Conservação do Central Park. Quadros de anônimos e famosos também permanecerão dispostos ao longo das grades do parque, durante os próximos meses, para serem leiloados em novembro. O dinheiro também será doado ao fundo.

A criação do Central Park, consagrado por ter recebido uma infinidade de paradas, shows e manifestações de toda a espécie, consumou-se após dois anos de debates. Em 1853, as autoridades do Estado de Nova York autorizaram a cidade a comprar a enorme extensão de terra que ia da 5ª à 8ª Avenida e da rua 59 à 106 (a maior parte alagada e pedregosa) para a construção do que viria ser um dos mais famosos parques do mundo.

Para milhões de nova-iorquinos, o Central Park não é apenas um parque, mas o jardim de suas casas. É também a área de lazer, o palco de shows, o zoológico, a área de corrida e da grande maratona. Para os turistas que invadem a cidade, um ponto de referência, onde o passeio de charrete faz parte do programa.

Logo após a construção, era um lugar freqüentado pela aristocracia. Depois, determinadas áreas foram sendo abandonadas e o parque tornou-se um tanto sujo e até perigoso. Há alguns anos, a ONG Central Park Conservancy assumiu a sua administração decidida a recuperar o glamour dos velhos tempos e a restaurar as diversas zonas que compõem o coração verde de Manhattan.

Rejuvenescido – O parque chega a um século e meio de vida refeito dos piores dias e rejuvenescido. É um local seguro e repleto de surpresas. Recomenda-se tirar um dia para conhecê-lo bem.

Uma boa alternativa é começar a visitá-lo pela rua 59 com a 5ªAvenida, onde fica um dos mais conhecidos hotéis da cidade: o Plaza. A vista lateral dos quartos é toda para o parque, um luxo para poucos bolsos. Nesta esquina, ficam as célebres charretes que fazem românticos passeios.

Em toda a extensão do parque, há mapas e informações para que o turista possa se orientar. Cada parte tem seu charme. Dentre as principais atrações estão Strawberry Fields, Wollkman Rink, Wildlife Conservation Center, Dairy, Bow Brigde, Belvedere Castle, Bethesda Fountain, Conservatory Water, Ramble e o lago, além, é claro, do vizinho Metropolitan Museum, na 5ª Avenida.

Durante o verão, o parque recebe uma multidão de turistas e moradores que recorrem àquela área generosa para aproveitar o aguardado calor.




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